O termo “concupiscência” tem sua origem nas Escrituras Sagradas, especificamente no Novo Testamento, e é mencionado principalmente nas epístolas escritas pelo apóstolo Paulo. A palavra “concupiscência” refere-se aos desejos ou paixões desordenadas, especialmente aquelas relacionadas aos prazeres pecaminosos e à busca de satisfação egoísta. É uma inclinação natural para o mal que todos os seres humanos têm como resultado da natureza pecaminosa herdada desde a queda de Adão e Eva.
A representação bíblica da concupiscência pode ser encontrada em passagens como Romanos 7:7-8, onde Paulo descreve como a lei revelou o pecado em sua vida e despertou a concupiscência dentro dele. Além disso, em Gálatas 5:16, Paulo incentiva os cristãos a andarem no Espírito, para que não satisfaçam os desejos da carne, ou seja, a concupiscência. A relevância desse termo para o Cristianismo está em compreender a batalha espiritual que cada crente enfrenta contra os desejos pecaminosos, e a necessidade de se entregar ao poder do Espírito Santo para vencer essas tentações.
Para a vida de um cristão, a aplicação do termo “concupiscência” está em reconhecer a realidade do pecado em suas vidas e lutar contra os desejos egoístas e mundanos que tentam afastá-los de Deus. É um chamado à autodisciplina e ao arrependimento diante de Deus, buscando a transformação do coração pela renovação do Espírito Santo. Ao compreender a natureza pecaminosa da concupiscência, os cristãos podem buscar a graça e o poder de Deus para resistir às tentações e buscar uma vida de retidão e santidade, glorificando a Deus em todas as áreas de suas vidas.