O termo “Novo Testamento” é usado para se referir à segunda parte da Bíblia cristã, que contém os ensinamentos e a história da vida de Jesus Cristo e seus apóstolos. A palavra “testamento” vem do latim “testamentum”, que significa “testemunho” ou “aliança”. A origem do termo remonta ao Antigo Testamento, que era composto pela Lei, os Profetas e os Escritos, sendo que a última parte dos Escritos foi escrita cerca de 400 anos antes do nascimento de Jesus. A ideia de um “novo testamento” ou “nova aliança” é mencionada no livro de Jeremias 31:31-34, onde Deus promete uma nova aliança com seu povo.
O Novo Testamento é composto por 27 livros, escritos em grego coiné, uma forma simplificada do grego clássico, entre os anos 50 e 100 d.C. Esses livros foram escritos por vários autores, incluindo os apóstolos de Jesus, e fornecem uma base para a fé e a prática cristã. O Novo Testamento é dividido em quatro partes: os Evangelhos, que contêm a vida, os ensinamentos e os milagres de Jesus; os Atos dos Apóstolos, que narram a história da igreja primitiva após a morte de Jesus; as Epístolas, que são cartas escritas por vários autores para comunidades cristãs específicas; e o livro do Apocalipse, que é uma visão profética do fim dos tempos.
O Novo Testamento é uma fonte fundamental de inspiração e orientação para os cristãos, fornecendo ensinamentos sobre amor, perdão, esperança e salvação através de Jesus Cristo. Os seus ensinamentos e princípios são aplicáveis a todas as esferas da vida, incluindo relacionamentos, ética e valores morais. Através do estudo e da aplicação das escrituras do Novo Testamento, os cristãos podem crescer em sua fé e ser fortalecidos em sua jornada espiritual. O termo “Novo Testamento” pode ser encontrado no próprio texto do Novo Testamento, especificamente em Mateus 26:28, onde Jesus diz: “Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados”.