O termo “altar” tem origem no hebraico “mizbeach” e no grego “bomos”, ambos referindo-se a uma estrutura elevada usada para oferecer sacrifícios e adoração a Deus. Na Bíblia, o altar é frequentemente mencionado como um local sagrado de encontro com Deus e de consagração de ofertas. Um versículo importante sobre o altar é Gênesis 8:20, onde Noé constrói um altar ao Senhor após o Dilúvio e oferece sacrifícios a Deus como um ato de gratidão e adoração.
Para o Cristianismo, o altar possui uma relevância significativa, especialmente na liturgia e nos cultos cristãos. Embora o uso de altares para sacrifícios tenha sido abolido com o sacrifício definitivo de Jesus Cristo na cruz, o altar ainda representa um local simbólico de encontro com Deus. Nas igrejas cristãs, o altar é o centro do culto, onde os fiéis se aproximam de Deus em oração, louvor e adoração. Ele também simboliza a presença de Cristo no meio da comunidade de fé e a oportunidade de oferecermos a Deus nossas vidas como sacrifícios vivos, dedicando-nos a Seu serviço.
No cotidiano, a aplicação do conceito de “altar” nos lembra da importância da adoração e da busca de intimidade com Deus em nossas vidas diárias. Não apenas em ambientes religiosos, mas em todos os momentos, devemos reconhecer que nossas vidas são consagradas a Deus e que Ele está presente em todos os aspectos de nossas jornadas. Assim, nossas ações, palavras e pensamentos se tornam um culto vivo e contínuo a Ele, e o altar é um símbolo dessa entrega e comunhão constante. É na presença de Deus, representada pelo altar, que encontramos força, direção e renovação espiritual para enfrentar os desafios da vida e viver de acordo com os princípios cristãos.