O termo “Lei” é amplamente utilizado na Bíblia, referindo-se aos mandamentos, estatutos e preceitos estabelecidos por Deus para guiar o povo de Israel em sua relação com Ele e com os outros. A Lei é encontrada principalmente no Antigo Testamento, especialmente nos livros do Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. A origem da Lei remonta ao tempo em que Deus entregou os Dez Mandamentos a Moisés no Monte Sinai, como registrado em Êxodo 20. Essa Lei continha instruções sobre como adorar a Deus, como viver em santidade, como tratar o próximo e como administrar questões sociais e legais.
A Lei tem uma relevância profunda tanto para o Cristianismo quanto para a vida de um cristão. No Cristianismo, a Lei revela a santidade e a justiça de Deus, mostrando a necessidade de salvação e redenção através de Jesus Cristo. A Lei também aponta para a nossa incapacidade de cumprir perfeitamente seus mandamentos, levando-nos a depender da graça e misericórdia de Deus para a salvação. Embora a Lei do Antigo Testamento não seja mais uma obrigação para os cristãos em termos de salvação, ela ainda possui um papel importante como um guia moral e ético para a vida cristã. A Lei nos lembra dos padrões elevados de Deus e nos direciona a amar a Deus e ao próximo em obediência.
Na vida cotidiana, a Lei nos chama a viver uma vida justa, obedecendo aos mandamentos de Deus e buscando agradá-Lo em tudo o que fazemos. Ela nos orienta em relação ao nosso comportamento moral, nossas relações interpessoais e nossa conduta em todas as áreas da vida. Além disso, a Lei nos lembra da importância de buscar a justiça e agir com compaixão e amor para com os outros. A Lei nos convida a viver uma vida de integridade, submissão a Deus e cuidado com o próximo. Ao mesmo tempo, reconhecemos que a Lei não nos justifica diante de Deus, mas é a graça de Cristo que nos salva e nos capacita a viver de acordo com os princípios da Lei em nossas vidas diárias.