O termo “Santa Ceia” tem suas origens no relato bíblico da Última Ceia de Jesus com seus discípulos, pouco antes de sua crucificação. Neste evento, Jesus instituiu a celebração da Santa Ceia como um memorial de sua morte e ressurreição. A palavra “ceia” refere-se a uma refeição, e “santa” é usada para denotar a natureza sagrada e especial dessa ocasião. A Santa Ceia é um dos sacramentos fundamentais do Cristianismo e tem grande importância para a vida de um cristão, pois representa a comunhão com Cristo e a união dos crentes como um corpo espiritual.
A representação bíblica da Santa Ceia encontra-se nos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e no livro de 1 Coríntios. Um dos versículos que descrevem esse evento é encontrado em Mateus 26:26-28: “Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o e o deu aos seus discípulos, dizendo: ‘Tomem e comam; isto é o meu corpo’. Em seguida, tomou o cálice, deu graças e o ofereceu aos discípulos, dizendo: ‘Bebam dele todos vocês. Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados'”. Nessa passagem, Jesus estabelece o significado simbólico do pão como seu corpo e o cálice como seu sangue, representando o sacrifício que Ele faria pela redenção da humanidade.
A Santa Ceia tem uma relevância profunda para o Cristianismo, pois é uma oportunidade de lembrar, celebrar e comungar com Cristo em sua morte e ressurreição. Ela representa a nova aliança entre Deus e seu povo, baseada no sacrifício de Jesus. A celebração da Santa Ceia fortalece a fé dos cristãos, renova seu relacionamento com Deus, promove a união entre os crentes e os desafia a viver em santidade e amor uns pelos outros. Além das celebrações litúrgicas, a aplicação da Santa Ceia em situações cotidianas pode ocorrer através de reflexões pessoais sobre o significado do sacrifício de Jesus, momentos de oração e gratidão, e participação em comunhões regulares com a comunidade de fé, onde os crentes são fortalecidos espiritualmente e reafirmam seu compromisso com Cristo.