O termo “Gentios” é frequentemente mencionado na Bíblia e refere-se a todas as nações ou povos que não faziam parte do povo de Israel. Originalmente, no contexto do Antigo Testamento, os gentios eram vistos como estrangeiros ou não pertencentes ao povo escolhido de Deus. O termo também pode ser traduzido como “nações” ou “povos pagãos”. A relevância desse termo para o Cristianismo é que, por meio da obra redentora de Jesus Cristo, a salvação foi estendida a todos os gentios, não se restringindo apenas ao povo judeu. Isso é fundamental para entender o alcance universal da graça e da misericórdia de Deus, e mostra que todos têm a oportunidade de se reconciliar com Deus, independentemente de sua origem étnica.
No Novo Testamento, o apóstolo Paulo é um dos principais defensores da inclusão dos gentios na família de Deus através da fé em Jesus Cristo. Em Efésios 2:11-13, Paulo escreve: “Portanto, lembrem-se de que anteriormente vocês eram gentios por nascimento e chamados incircuncisão pelos que se chamam circuncisos, feita no corpo por mãos humanas, e que, naquela época, vocês estavam sem Cristo, excluídos da cidadania de Israel e estranhos às alianças da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo. Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo.” Esse versículo destaca a mudança de status dos gentios ao se tornarem participantes das promessas de Deus por meio da fé em Cristo, sendo agora considerados coerdeiros com os judeus, parte do mesmo corpo de Cristo.
Para os cristãos, a aplicação do termo “gentios” em situações cotidianas é um lembrete constante da compaixão e amor de Deus por todas as pessoas, independentemente de sua origem ou história. Isso nos incentiva a compartilhar o evangelho com todos, respeitando a diversidade cultural e étnica. Devemos ser embaixadores de Cristo, levando Sua mensagem de salvação e esperança a todas as nações e povos, buscando a unidade em Cristo e promovendo o amor e a reconciliação entre os diferentes grupos da sociedade.