A palavra “ordenação” possui um profundo significado na Bíblia e no contexto do Cristianismo. Sua origem remonta às Escrituras Sagradas, onde é frequentemente associada ao ato de separar, consagrar e investir alguém para um papel ou serviço específico no ministério religioso. A ideia de ordenação é destacada em passagens como Atos 13:2-3, onde os líderes da igreja jejuaram, oraram e impuseram as mãos sobre Paulo e Barnabé antes de enviá-los em uma missão.
PublicidadeUm versículo que ilustra o conceito de ordenação encontra-se em 1 Timóteo 4:14, onde o apóstolo Paulo escreve a Timóteo: “Não negligencies o dom que há em ti, que te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério.” Nesse contexto, a ordenação é vista como uma ativação do chamado divino e dos dons espirituais para o serviço no ministério. A ordenação também é mencionada em relação ao ofício de diáconos e presbíteros, que são instruídos a serem examinados e ordenados de acordo com critérios específicos (1 Timóteo 3:1-13; Tito 1:5-9).
A relevância da ordenação para o Cristianismo reside na importância de uma liderança e ministério bem organizados na igreja. A ordenação não é apenas um ato cerimonial, mas um reconhecimento solene do chamado de Deus e da capacitação pelo Espírito Santo para desempenhar um papel específico no serviço ao Senhor e à comunidade de fé. Na vida de um cristão, isso nos lembra da responsabilidade de discernir e cultivar os dons que Deus nos concedeu e de nos submetermos à direção das lideranças ordenadas para crescer espiritualmente e cumprir o propósito divino.
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